Identificação do Perfil Dermatoglífico e Somatotípico dos Atletas de Voleibol Masculino Adulto, Juvenil e Infanto-juvenil, de Alto Rendimeto no Brasil
Por J. C. F. Zary (Autor), J. F. Filho (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 15, n 1, 2007. Da página 53 a 60
Resumo
O presente estudo teve por objetivo identificar as características dermatoglíficas e somatotípicas dos atletas de voleibol masculino nas categorias Adulto, Juvenil e Infanto-juvenil. Os grupos eram compostos por: 12 atletas (Adulto - 2004), 12 atletas (Juvenil - 2003), e 14 atletas (Infanto-juvenil - 2004), convocados pela Confederação Brasileira de Voleibol (C.B.V.) para disputar os respectivos Campeonatos Mundiais. A implicação prática do perfil no Voleibol no Brasil se coadunou com as necessidades desta modalidade esportiva, pois carecem informações sobre os atletas de alto rendimento no voleibol, quanto aos aspectos já citados. Metodologia: Os grupos foram submetidos a uma avaliação para identificação do perfil dermatoglífico, por meio das impressões digitais (ID), segundo Cummins & Midlo (1943), e, também a uma avaliação do somatótipo, segundo Carter-Heath (1990). Na identificação do perfil dermatoglífico, obteve-se os resultados: Infanto-juvenil → SQTL: 118,9; D10: 11,91; (A): 0,80; (L): 5,90; (W): 3,30; Juvenil →SQTL: 116; D10: 11,91; (A): 0,64; (L): 6,82; (W): 2,55; Adulto →SQTL: 132,08; D10: 13,5; (A): 0,33; (L): 5,83; (W): 3,83; Na identificação do perfil somatotípico, foram encontrados os seguintes resultados: Infanto-juvenil→Endo: 2,4 ± 0,52; Meso: 3,4 ± 0,77; Ecto: 3,8 ± 0,76; Juvenil→Endo: 1,7 ± 0,32; Meso: 3,8 ± 0,86; Ecto: 3,9 ± 0,64; Adulto: Endo: 2,6 ± 0,69; Meso: 4,2 ± 1,69; Ecto:2,6 ± 0,86. Tais valores caracterizaram os grupos investigados, ora representantes do alto rendimento no desporto em questão.