Idoso: Educação Física X Anti-educação Física
Resumo
No dia 27 de setembro comemora-se o Dia
Nacional do Idoso e, no dia 1 de outubro o Dia
Internacional do Idoso, anunciando de fato uma
verdadeira Semana do Idoso. Tal comemoração nos
estimula ainda mais a algumas reflexões sobre o "status
quo" desta parcela da população.
Inicialmente, reafirmamos que a população
mundial está envelhecendo aceleradamente. Por exemplo,
no Brasil, as pessoas com mais de 60 anos representava,
em 1900, 3,1% da população brasileira. Esta proporção
vem crescendo continuamente e, estima-se que no ano de
2025 esta faixa etária representará 15% da população,
com mais de 30 milhões de pessoas (Tellarolli Jr. et al.,
1996). Tal mudança demográfica está a exigir alterações
de comportamentos político-sociais em todas as áreas da
atividade humana. Cremos que a mudança mais
necessária e benvinda seja o re-dimensionamento de
atitudes e comportamentos de todos nós a respeito do que
seja ser idoso e, notadamente a derrubada de
preconceitos a respeito das necessidades, interesses e
potencialidades do idoso. Este re-dimensionamento de
atitudes e comportamentos também incluem os próprios
idosos, que não raras vezes introjetam características
depreciativas ( do tipo eu já não sou mais capaz de) e se
esquecem daquilo que são capazes, de suas
potencialidades e principalmente, de que qualquer fase da
trajetória de vida humana apresenta limitações e novas
expectativas.