Resumo

O processo de envelhecimento pode afetar a massa, força muscular e independência funcional. O declínio do tecido musculoesquelético interfere significativamente na capacidade funcional dos idosos. Porém, a prática regular de treinamento resistido (TR) pode postergar minimizar ou até mesmo evitar estes declínios funcionais oriundos do processo de envelhecimento. Este objetivou verificar a associação entre treinamento resistido, força muscular, mobilidade e independência entre idosos que praticam TR e idosos considerados fisicamente ativos pelo Questionário de Atividade Física Internacional (IPAQ), porém sem praticar o TR. Estudo transversal com grupo de comparação, observacional e não probabilístico. A amostra foi composta por 114 idosos divididos em dois grupos: grupo com TR (GTR):43 idosos praticantes de TR; grupo fisicamente ativos (GFA): 71 idosos considerados fisicamente ativos. As variáveis coletadas foram: sociodemográficas, de independência funcional, força e mobilidade. Instrumentos utilizados: teste sentar e levantar, dinamômetro de força, Escore de Lawton, Escala de Katz e TUG test. A amostra foi ajustada para sexo, idade, renda e escolaridade. Encontrou-se diferenças significativas em relação ao sexo, estado civil, renda e escolaridade entre os grupos (p<0,001). O grupo GTR apresentou média menor no tempo de deslocamento no TUG test (6,24±0,86 segundos) em relação ao GFA que apresentou média de 11,24±4,26 segundos (p=0,035). Concluiu-se que idosos praticantes do TR apresentaram significativamente melhor desempenho no TUG test, o que está diretamente relacionado com a prevenção de quedas e fraturas.

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