Resumo

Constantemente, percebemos que pessoas com deficiência física são excluídas do convívio social por não se enquadrarem no estereótipo do corpo perfeito. Isto pode provocar alterações em sua imagem corporal, já que esta, como afirma Tavares (2003), é a representação mental da identidade corporal e é influenciada por aspectos fisiológicos, sociológicos e emocionais e a autoestima, segundo Gravito (2007), é entendida como a avaliação que um indivíduo faz de si mesmo que expressa uma atitude de aprovação ou desaprovação em relação as suas capacidades, e pode ser comunicada aos outros através de informação verbal e outros comportamentos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a imagem corporal e autoestima de pessoas com deficiência física praticantes de dança sobre rodas a partir da percepção do próprio sujeito. É uma pesquisa de abordagem quali-quantitativa, realizado com participantes do projeto Dança esportiva para pessoas com deficiência. Participaram da pesquisa seis sujeitos cadeirantes. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram a escala da catexe corporal de Secord e Jourard e o questionário sobre Deficiência Física e Estima Corporal. Os instrumentos foram aplicados antes e após as aulas de dança. Após a intervenção verificou-se a melhora em relação à média geral da catexe corporal em relação aos itens funções corporais e aparência global. Em relação a estima corporal as afirmativas que apresentaram melhores resultados estavam relacionadas à aparência. Dessa forma a dança mostrou-se um ótimo instrumento para a melhora da imagem e estima corporal, pois pode proporcionar benefícios físicos, psicológicos e sociais.

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