Resumo

Buscamos ouvir diálogos entre a natação e a consciência de si (acopladas a maquinas) sobre a relação corpo e alma. Diálogos entre uma tradição que pensa a mente humana como parte da natureza orgânica enquanto aborda o inorgânico no meio liquido.  Através de analogias com o nado, compreendemos a ideia de formação como uma arte de viver em tempo líquido. Na pesquisa de campo, a fenomenologia ajudou abordar valores do espaço interior das pessoas que nadam. Solicitamos que alunos de natação escrevessem uma carta para responder a pergunta “O que você sente quando nada?” Observamos relatos que indicam que ao colocar o corpo na água e perder o chão debaixo dos pés, o sujeito pode se tornar capaz de entrar em contato consigo mesmo, de modo que a natação não é somente aprender e vivenciar os quatros estilos competitivos, mas conscientização e meditação.

Acessar