Sobre
Quando reviro meus recortes de jornais, vejo minhas fotos antigas, tento organizar as centenas de credenciais de corridas, Copas e Olimpíadas, percebo que uma história foi escrita. E tenho orgulho dela. Lembro com carinho dos primeiros passos no "Popular da Tarde", da insegurança nas entrevistas com cientistas para a SBPC, do espanto ao entrar no prédio de pastilhas da "Folha", da passagem por "Placar", do primeiro GP em Jacarepaguá, das viagens para a Europa, da timidez diante de microfones e câmeras de TV. Cada segundo nessa vida maluca valeu. O jornalismo é um belo ofício. Foi ele que me deu a chance de ver o mundo. E de contar aos outros o que vi. Porque, no fundo, é o que somos, os jornalistas: contadores de histórias.