Impacto da Satisfação Corporal Sobre a Motivação à Prática de Atividade Física na Comunidade Acadêmica da Univasf-pe
Por Ferdinando Oliveira Carvalho (Autor), Andressa Ribeiro Contreira (Autor), Anastácio Neco de Souza Filho (Autor), Thainã Alvez Bezerra (Autor), José Fernando Vila Nova de Moraes (Autor), José Roberto Andrade do Nascimento Filho (Autor).
Resumo
Este estudo investigou o impacto da satisfação corporal na motivação à prática de atividade física da comunidade acadêmica da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF). Participaram da pesquisa 659 alunos, docentes e técnicos do sexo masculino e feminino praticantes de musculação no projeto de extensão “Academia Universitária” da Univasf, Petrolina-PE. Como instrumentos foram utilizados a Escala Situacional de Satisfação Corporal (ESSC) e a Escala de Motivação à Práticade Atividades Físicas (MPAM-R26). Na análise dos dados, utilizou-se o teste de Kruskall-Wallis, Mann-Whitney, a correlação de Spearman e a Análise de Equações Estruturais/Regressão (p<0,05). Os resultados evidenciaram que os alunos são mais motivados a praticar atividades físicas por diversão, pela aparência física e para se sentirem competentes em comparação aos docentes e técnicos (p < 0,05). Verificou-se que os alunos se engajam mais em atividades físicas para fazer novas amizades em comparação aos docentes (p < 0,05). Os técnicos são mais insatisfeitos quanto à gordura corporal em comparação aos alunos, enquanto os docentes são mais satisfeitos em relação às partes externas e aos músculos (p < 0,05). A insatisfação com a gordura e as partes externas apresentaram efeito significativo (p < 0,05) sobre os fatores motivacionais nos três grupos, entretanto, o maior impacto foi encontrado para os docentes. Concluiu-se que para o contexto universitário, a insatisfação com a gordura e a satisfação com as partes externas são elementos intervenientes na motivação à prática de atividade física, com maior destaque para os