Resumo

Data do documento:  3-Jul-2015

O aumento da incidência, juntamente com as novas terapias para o HIV/AIDS trazem de maneira ascendente o exercício físico como modalidade terapêutica. Esse, promove alterações relevantes como regulação do sono, aumenta as capacidades funcionais e aeróbicas, auxilia na manutenção da função imune, atenua os efeitos adversos da terapia antirretroviral, melhorando, consequentemente, a qualidade de vida desses indivíduos. O objetivo do presente estudo foi avaliar, em diferentes períodos, a influência do exercício físico na qualidade de vida e qualidade do sono de pessoas vivendo com HIV/AIDS. A amostra foi composta por 17 pessoas vivendo com HIV/AIDS, acompanhadas longitudinalmente por 25 meses. Os voluntários foram submetidos as avaliações da qualidade de vida, qualidade do sono e parâmetros imunológicos, sendo então reavaliados durante os períodos de 2-4 meses (curto período), de 5-17 meses (médio período ou intermediário) e por fim, de 19-25 meses (longo período). Os resultados evidenciaram diferenças significativas em 5 dos 9 domínios da qualidade vida, apontando comportamentos positivos, especificamente nos domínios função geral, satisfação com a vida, preocupações com a saúde, preocupações com a medicação, aceitação ao HIV e na qualidade de vida total. Houveram mudanças e comportamentos positivos nos aspectos da qualidade do sono e parâmetros imunológicos. Concluímos que o exercício físico promoveu benefícios tanto a curto como à longo prazo, principalmente em domínios da qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV/AIDS.

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