Resumo

O impacto da exaustão (com pesos) de grupos musculares, sobre indicadores sanguíneos de acidose e de hemoconcentração foi estudado em 8 jovens (20-30 anos) treinados em musculação. Todos foram submetidos a sobrecarga inicial de 80% de 1RM, até a exaustão (TE), em 8 exercícios distintos, com coleta de sangue e registro da freqüência cardíaca (FC) antes (At) e imediatamente após (Ap) o TE para a determinação da glicemia, indicadores hemogasimétricos: pH, lactato (lac), NH4+, pO2, pCO2, HCO-3 e ácido úrico (AU) e hemoconcentração: hematócrito, hemoglobina, sódio (Na+) e cloreto (Cl-). O efeito da exaustão (At/Ap) sobre cada variável foi testado pelo teste t (Student) e a comparação entre os exercícios pela ANOVA (one way) para α=0,05. A elevação da FC por kg levantado ocorreu de forma decrescente: rosca direta, triceps pulley e mesa flexora, maiores (p < 0,05) que elevação lateral, puxador alto, supino, Hack e flexão plantar do tornozelo em pé na máquina. Com o TE observou-se, nos 8 exercícios, redução significativa do pH e HCO-3 e elevações do lac e NH4 +. Os exercícios com maior número de variáveis alteradas (7 a 9) foram: rosca direta, puxador alto, supino e mesa flexora e com menor número de alterações os exercícios flexão plantar do tornozelo em pé na máquina e Hack. Estes últimos foram discriminados por NH4 +, lac, e HCO-3. Assim o estado de exaustão, com repercussões sanguíneas sistêmicas foi atingido mais rapidamente com exercícios rosca direta e mesa fl exora do que os exercícios Hack e flexão plantar do tornozelo.

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