Impacto do Triatlon Ironman Sobre os Parametros de Estresse Oxidativo
Por Débora da Luz Scheffer (Autor), Cleber Aurino Pinho (Autor), Mariana Leivas Müller Hoff (Autor), Luciano Acordi da Silva (Autor), Magnus Benetti (Autor), Jose Claudio Fonseca Moreira (Autor), Ricardo Aurino Pinho (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 14, n 2, 2012. Da página 174 a -
Resumo
Vários estudos têm investigado as alterações na resposta bioquímica em triatletas participantes de provas de Ironman, mas poucos dados relatam as mudanças de estresse oxidativo. O estudo teve como objetivo investigar os parâmetros de estresse oxidativo em triatletas após corrida de Ironman. Participaram do estudo, dezoito triatletas do sexo masculino, com idade média de 34,5 ± 2,15 anos, peso 69,3 ± 1,9 kg e altura 1,71 ± 0,18 m participaram do estudo. A corrida de Ironman consiste em 3,8 km de natação, 180 km de bicicleta e 42,2 km de corrida. Antes da corrida e imediatamente após seu término foi retirado 10 mL de sangue, sendo o mesmo centrifugado e armazenado o soro em freezer -80ºC para posteriores análises. A capacidade antioxidante total, lipoperoxidação, carbonilação de proteínas e conteúdo total de tióis foram determinadas. Os resultados mostraram um aumento significativo na quantidade de hidroperóxidos, carbonilação de proteínas e uma redução na capacidade antioxidante total do plasma e no conteúdo total de tióis após a prova (p<0.05) em relação à pré-prova, concluindo que a prova de Ironman provoca alterações significativas nos marcadores de estresse oxidativo em atletas e que uma suplementação com antioxidantes seria importante para reverter estes efeitos.