Resumo

As perdas funcionais progressivas que a população idosa enfrenta com o avançar da idade, causam importantes déficits, que com o tempo se tornam mais significativos e no intuito de minimizá-los; o treinamento funcional tem proporcionado ganho de propriocepção, força, resistência, flexibilidade, coordenação motora e condicionamento cardiovascular. Assim como auxilia na obtenção de funcionalidade, contribuindo para a manutenção da independência e qualidade de vida. O estudo teve como objetivo verificar a influência da aplicação de um protocolo de treinamento funcional sobre o equilíbrio e funcionalidade de idosos não institucionalizados. Selecionou-se vinte e um idosos não institucionalizados, com idade média de 69,04 ± 6,4 anos que foram avaliados pela Escala de Equilíbrio de Berg, Escala de Equilíbrio e Marcha de Tinetti e Índex de Independência de Atividades de Vida Diária de Katz antes e após serem submetidos a um programa de treinamento funcional dividido em quatro fases que consistiram em aquecimento, exercícios de equilíbrio, fortalecimento muscular e alongamentos durante uma hora, com frequência de 3 vezes na semana, totalizando 24 sessões. Utilizou-se o teste de normalidade Shapiro-Wilk seguido do teste T student para análise das Escalas de Equilíbrio de Berg, Tinetti e funcionalidade pré e pós-treinamento (p?0,05). Observou-se melhora de 100% na avaliação do equilíbrio pela Escala de Berg, 85,71% e 77,77% na avaliação da Escala de Tinetti marcha e equilíbrio respectivamente, no pós-treinamento se comparados ao pré-treinamento (p<0,0001). Entretanto na funcionalidade não foram encontradas diferenças entre os momentos avaliados (p>0,05). Conclui-se que o protocolo de treinamento funcional utilizado no estudo foi eficaz na melhora do equilíbrio estático e dinâmico dos idosos, o que favorece a redução do risco de quedas e consequentemente a redução da inabilidade desta população.

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