Implementação do tênis de mesa: O caso da atemepre de pouso redondo

Por Vinícius Grünfeldt (Autor), Leontina Maria Alana Scoz (Autor), Daniel Rogério Petreça (Autor).

Parte de Boas práticas na educação física Catarinense 2020 . páginas 110 - 119

Resumo

O tênis de mesa, conhecido por muitos como pingue-pongue, foi desenvolvido na Inglaterra após o tênis de campo se tornar popular nos anos 1880, de acordo com a Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF, 2020a), sendo praticado com equipamentos improvisados: livros costumavam servir como rede, o topo arredondado de uma rolha de champanhe seria a bola e a tampa da caixa de charutos seriam as raquetes. O esporte evoluiu e o primeiro campeonato mundial foi realizado em Londres, em 1926, segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI, 2020), porém o esporte só foi inserido nas Olimpíadas nos Jogos de Seul, em 1988. Atualmente, de acordo com Sawe (2020), o tênis de mesa é o sexto esporte mais praticado no mundo, tendo cerca de 875 milhões de seguidores, sendo dominado pela China, pelo Japão e por Taiwan (ITTF, 2020b). Os esportes de raquete, no caso, o tênis de mesa, são caracterizados por períodos de esforço intenso, seguidos por breves momentos de descanso (ZAGATTO; PAPOTI; GOBATTO, 2008). Há inúmeros componentes físicos necessários para o desenvolvimento de sua prática, entre eles as habilidades motoras e o condicionamento físico (SEEMILLER; HOLOWCHAK, 1997). Para crianças, talvez seja a melhor modalidade para a coordenação motora; já para jovens e adultos, além dos benefícios físicos, oportuniza a participação de campeonatos de alta competitividade; para os mais velhos, é um excelente esporte para manter a forma física e mental (McAFEE, 2009).