Resumo

Resumo: O investimento social no corpo põe em evidência valores estéticos e de produtividade, determinantes dos padrões de normalidade vigentes. Um corpo deficiente está fora dos padrões estabelecidos, gerando uma prática preconceituosa e segregacionista. A instituição assistencialista constitui um dos mais eficientes mecanismos de defesa da sociedade em relação aos portadores de deficiência, identificando-os e mantendo-os isolados do convívio social. Escondida atrás de um discurso de proteção e de preparação dos deficientes para uma possível reintegração no contexto social, a institucionalização da deficiência protege mais a sociedade do que seus portadores. Palavras-chave: Instituição, deficiência, sociedade