Inatividade Física Habitual e Fatores Associados em População Nordestina Atendida Pela Estratégia Saúde da Família
Por Marcius de Almeida Gomes (Autor), Maria de Fátima da Silva Duarte (Autor), Jacemile da Silva Pereira (Autor), Ysnaya Rocha Fernandes (Autor), Lisiane Schilling Poeta (Autor), Adriano Ferreti Borgatto (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 11, n 4, 2009. Da página 365 a -
Resumo
O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência do baixo índice de atividade física habitual (BIAFH) em adultos e identificar associação com indicadores demográficos, socioeconômicos e de saúde. Realizou-se um estudo transversal, de base populacional do-miciliar, em adultos de ambos os sexos, na faixa etária de 20 a 69 anos, residentes em oito áreas de cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF), da cidade de Guanambi (BA), Brasil. A representação domiciliar ficou composta por 565 domicílios, para uma amostra final de 711 adultos (93,15%), sendo 544 (76,5%) do sexo feminino. Para determinação do BIAFH, utilizou-se o questionário de Baecke, estabelecendo os quartis (primeiro e segundo), como recomendado pelo próprio instrumento (≤ 7,25). Para as associações, aplicaram-se análises descritivas e a regressão de Poisson para uma significância de p≤0,05. A prevalência de BIAFH foi de 51,1%. Após análise ajustada, o BIAFH apresentou-se associado apenas com o sexo, com chance maior para as mulheres (RP= 1, 72, IC=1,27-2,33). A prevalência de BIAFH foi semelhante à encontrada na literatura. É necessário que estudos associem atividades físicas, tais como, atividades domésticas, no lazer, no esporte ou ocupação/tra-balho, com outras variáveis, mostrando as limitações e possibilidades para elaboração de programas de intervenção de atividade física na população atendida pela ESF.