Incidência dos Hábitos de Atividade Física nos Níveis Plasmáticos de Proteínas de Estresse Térmico Numa Amostra de População Saudável
Por Caterina Fazzi Gómez (Autor), Elena Espigares Rodríguez (Autor), Cecilia Bahamonde Pérez (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 19, n 3, 2013.
Resumo
INTRODUÇÃO E OBJETIVO: A relação entre as proteínas de choque térmico (Hsp) e hábitos de atividade física não foram estudadas em profundidade, o que levanta a questão sobre o papel destas proteínas desempenham na saúde das pessoas. Com base nessa incerteza, este estudo visa determinar se os níveis plasmáticos dessas proteínas são modificados de acordo com os hábitos de atividade física.
MÉTODOS: Amostras de sangue foram coletadas para estudar a concentração de Hsp, através do teste de ELISA e aplicação do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) para determinar hábitos de atividade física. A análise estatística comparou a média de Hsp (variáveis categóricas), utilizando-se ANOVA, a correlação (Spearman) foi estudada para variáveis contínuas e um modelo de regressão linear múltipla foi desenvolvido para determinar o efeito de cada uma das variáveis independentes sobre as concentrações de Hsp.
RESULTADOS: Para esta amostra, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nas concentrações de Hsp entre sedentários e ativos, no entanto, observou-se como sujeitos tornam-se mais ativos se reduzem as concentrações Hsp. Não foi demonstrada correlação entre gasto de energia e os níveis de Hsp. Na população masculina foram encontradas diferenças significativas entre os níveis de Hsp e hábitos de atividade física (medido em três categorias).
CONCLUSÃO: Mais pesquisas são propostas, pois o estudo sugere que a prática de atividade física regular atua como um fator protetor para a saúde, reduzindo a presença dessas proteínas no sangue.