Resumo

OBJETIVO: Foram acompanhados 83 atletas, com idade entre 14 e 19 anos, das categorias de base de um clube de futebol da cidade de Belo Horizonte, durante a temporada de 2009. 
MÉTODOS: Foi realizado estudo prospectivo observacional tipo coorte, no qual esses atletas foram separados aleatoriamente, em dois grupos, sendo o primeiro composto por portadores de síndrome da hipermobilidade articular (SHA) totalizando 22 jogadores, e o segundo como grupo controle com 61 atletas não portadores, após a realização de exame físico. 
RESULTADOS: Ambos os grupos foram estudados quanto à incidência de entorses de tornozelo. Ao final desse período, foi feita a compilação dos dados e sua análise estatística. Foi registrado um total de 43 lesões no tornozelo por entorse, sendo nove episódios em portadores da SHA, perfazendo um p = 0,106. O nível de significância utilizado foi de 5%. 
CONCLUSÃO: Podemos concluir que em nosso estudo não houve evidências suficientes para afirmarmos que exista associação entre o aumento na incidência de entorse em tornozelo em pacientes com a SHA.

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