Incidência de Sobrepeso e Obesidade em Alunos da Rede Pública e Privada da Cidade de Anápolis-go
Por Patrícia Espíndola Mota Venâncio (Autor), Cristina Gomes de Oliveira Teixeira (Autor), Jairo Teixeira Júnior (Autor), Lourenzo Brito (Autor), Francisco Martins da Silva (Autor), Ludgero Carolino Galli Vieira (Autor), Lydiane Ludomira da Silva (Autor).
Em XI Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Introdução: A obesidade não é um fenômeno recente, no entanto, sua prevalência
nunca havia atingido proporções epidêmicas como atualmente se registra,
constituindo-se num dos principais problemas de saúde pública.A obesidade ocorre
geralmente na infância e a chance dessa criança se tornar um adulto obeso é maior
que uma criança não obesa Nesse sentido, este estudo objetivou analisar a prevalência
de sobrepeso e obesidade em crianças de ambos os sexos de duas escolas da cidade
de Anápolis. Material e Métodos: Esta pesquisa caracteriza-se como um estudo de
natureza transversal, envolvendo 165 alunos de 7 a 9 anos (94 meninas e 71 meninos),
sendo 105 alunos da escola municipal e 60 da escola privada. Os dados necessários
ao estudo foram coletados através de dois procedimentos: inicialmente foi aplicado
um questionário para identificar o nível de atividade física e os hábitos alimentares
das crianças, em seguida foram realizadas medidas de dobras cutâneas, estatura e
pesagem para classificá-las em relação ao IMC (índice de massa corporal) e percentual
de gordura. Para análise estatística foram utilizados a estatística descritiva e o teste t
para amostras independentes. Resultados: Os alunos apresentaram IMC médio de
16,79 e 17,50, respectivamente, para as escolas pública e privadas, os quais não se
revelaram estatisticamente significativos (F:2,25 e p 0,135). Já os resultados médios
relativos ao percentual de gordura correspondentes a 22,20 para a escola pública e
22,79 para a escola particular, também, não se revelaram significativos (F:0,426 e p
0,515). Comparando os resultados por sexos, verificou-se que o IMC e o percentual
de gordura dos meninos, respectivamente de 17,29 e 22,35 comparativamente aos
resultados das meninas: 16,87 e 22,75, revelaram-se estatisticamente significativos
com p = 0,041 e p = 0,0005. Conclusão: Pelos resultados apresentados pode-se
concluir que, na população estudada, não foi encontrado indicações de sobrepeso e
obesidade, no entanto foram encontradas diferenças significativas entre meninos e
meninas no que concerne ao IMC e percentual de gordura.