Resumo

O objetivo deste estudo foi testar os efeitos da adição de um termo de "inércia" aeróbia [Tempo = CTAinércia / (velocidade – VCritinércia . (1 - exp(-tempo/τ))) à equação tradicional velocidade-tempo na canoagem. Distâncias entre 130-2.000 m foram percorridas pelos canoístas homens (H) e mulheres (M) à máxima velocidade. Em ambos os grupos, VCritinércia (M: 3,19 ± 0,17 m/s; F: 2,94 ± 0,11 m/s) foi significantemente menor que a VCrit (M: 3,31 ± 0,21 m/s; F: 3,01 ± 0,14 m/s), sendo o padrão oposto observado para a CTAinércia (M: 165,5 ± 33,0 m; F: 139,0 ± 30,3 m) e CTA (M: 103,6 ± 32,6; F: 105,3 ± 20,7 m). A participação aeróbia predita pelo modelo "inercial" proposto, nas diversas distâncias, forneceu estimativas próximas àquelas definidas pela literatura. Concluiu-se daí que a inclusão de um tempo "inercial" pode prover estimativas adequadas de contribuição aeróbia na canoagem.

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