Indicadores Antropométricos Relacionados à Composição Corporal de Acadêmicas do Curso de Educação Física de Uma Instituição Privada
Por Augusto Cesar Vilela Gama (Autor), Georgia Cristina Lehnen (Autor), Gilberto Reis Agostinho Silva (Autor).
Em XX Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e VII CONICE - CONBRACE
Resumo
1 INTRODUÇÃO
O estudo dos diversos componentes do corpo humano é de fundamental importância, uma vez que a composição corporal está diretamente relacionada com o desempenho motor, capacidade de trabalho, qualidade de vida e principalmente saúde dos indivíduos (QUEIROGA, 2005). Pesquisas confirmam a relação de medidas antropométricas com o risco de doenças metabólicas, e ainda que o sobrepeso está diretamente relacionado com desenvolvimento da diabetes e hipertensão (NAHAS, 2010).
Como o período acadêmico é um momento de transição na vida das pessoas, essa fase contribui bastante para o aumento dos níveis de estresse, alterações dos hábitos alimentares e redução da atividade física, refletindo assim no aumento do percentual de gordura corporal. Portanto este estudo objetivou-se em mensurar os índices antropométricos relacionados à composição corporal de acadêmicas do curso de educação física de uma universidade privada de Goiânia-GO.
2 METODOLOGIA
Esta pesquisa é descritiva quantitativa transversal, composta por uma amostragem de 17 mulheres adultas, acadêmicas de educação física, com idade entre 20 e 45 anos, sendo coletadas as medidas das dobras cutâneas, o Índice de Massa Corporal (IMC), a Circunferência da Cintura (CC) e a Circunferência do Quadril (CQ), seguindo os métodos propostos por Queiroga (2005).
3 RESULTADOS
O IMC apresentou classificação de baixo peso para 6,1%, saudável para 75,5%, sobrepeso para 11,6% e obesidade grau I para 11,6% da amostragem. A Relação Cintura Quadril (RCQ) apresentou classificação de risco coronariano baixo para 41,2%, moderado para 58,8%, alto para 0,0% e muito alto para 0,0% da amostragem. O Percentual de gordura corporal por individuo, o máximo foi de 35,7% e o mínimo de 11,4%, já em quilos respectivamente 36,1kg e 5,7kg. A massa corporal magra por individuo em quilos, o máximo foi de 65kg e o mínimo de 44,7kg.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir dos resultados obtidos e do objetivo proposto para este estudo, observa-se que diferente da hipótese inicial do estudo, as universitárias do curso de educação física em específico, na média não apresentaram significativas alterações na composição corporal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NAHAS, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. Midiograf, Londrina, 2010.
QUEIROGA, M. R. Testes e medidas para avaliação da aptidão física relacionada à saúde em adultos. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005.