Resumo

 elevados índices de gordura corporal têm sido associados ao aumento da idade metabólica, refletindo um envelhecimento fisiológico precoce. Esse acúmulo de tecido adiposo compromete a composição corporal e reduz a taxa metabólica basal, afetando negativamente a eficiência do metabolismo energético. OBJETIVO DO ESTUDO: analisar a relação entre os índices de gordura corporal, a idade metabólica e a ocorrência de doenças crônicas, considerando o impacto da inatividade física como fator agravante. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado com 36 participantes (19 do sexo masculino e 17 do feminino), com idades entre 11 e 71 anos, integrantes de um projeto de extensão universitário. Os dados corporais foram obtidos por meio de uma balança de bioimpedância conectada ao aplicativo Fitdays, que forneceu os seguintes indicadores: peso, índice de massa corporal (IMC), percentual de gordura, massa muscular, taxa metabólica basal (TMB) e idade metabólica. A inatividade física foi avaliada pelo Questionário de Atividade Física Habitual (QAFH), com classificação do nível de atividade física ocupacional e de lazer. RESULTADOS: as análises revelaram médias de 69,0 kg para peso corporal, IMC de 25,7, percentual de gordura de 27,9% e massa muscular de 46,5 kg. A idade metabólica esteve elevada em grande parte da amostra. Verificou-se que indivíduos inativos apresentaram percentuais mais elevados de gordura corporal e maior risco metabólico. Conclui-se que o excesso de gordura, aliado à inatividade física, contribui para o aumento da idade metabólica e a predisposição a doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes tipo 2, hipertensão e dislipidemias. Os achados reforçam a necessidade de estratégias preventivas voltadas à promoção da atividade física regular e da melhoria na composição corporal.

Acessar