Resumo

Introdução: A lesão medular é uma condição que tem a tendência a ser debilitante, e anualmente cerca de meio milhão de pessoas são atingidas no mundo. As formas de reabilitação são de suma importância, onde os exercícios físicos tendem a representar uma estratégia muito importante. Como resultado, o incentivo à prática esportiva, com a participação em competições, pode ser um aspecto importante de melhoria social. Na avaliação da prática esportiva, o powerlifting paralímpico (PP) parece ser uma excelente modalidade de prática esportiva para pessoas com deficiência, sendo um esporte caracterizado pela manifestação de força, tendo apenas o supino reto adaptado do powerlifting convencional (CP). No levantamento de peso paralímpico, atletas com e sem lesão medular competem na mesma categoria. Atletas com LM podem estar em desvantagem em relação à produção de força muscular e execução de técnicas motoras. Objetivo: Analisar os indicadores força, dinâmico e estático, em diferentes intensidades, sobre o desempenho em atletas com e sem LM. Métodos: A amostra foi composta por 19 atletas de PP, dividido em dois grupos: lesão medular (LM) (N= 09) (30,57 ± 4,20 anos) e outras deficiências (OD) (N= 10) (25,67 ± 4,52 anos). Os atletas realizaram um teste de Força Isométrica Máxima (FIM), Tempo até a Força Máxima (Tempo), Taxa de Desenvolvimento de Força (TDF), Impulso (I), Variabilidade e Índice de Fadiga (IF), testes dinâmicos Velocidade Média Propulsiva (VMP), Velocidade Máxima (Vmax) e Potência (Pt). Resultados: Houve diferenças no grupo LM em relação ao OD, em 50% 1RM (p<0,05) na variável VPM e Vmáx. Não houve diferenças nos indicadores de força estática. Em relação à EMG, houve diferença entre o tríceps LM em relação ao deltóide anterior (p=0,012). Conclusão: Concluímos que os indicadores de força estática e dinâmica são semelhantes em atletas paralímpicos de levantamento de peso com lesão medular e outras deficiências.

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