índice da Qualidade do Sono de Pittsburgh Para Uso na Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica
Por Pablo Antonio Bertasso de Araujo (Autor), Sabrina Weiss Sties (Autor), Priscilla Geraldine Wittkopf (Autor), Almir Schmitt Netto (Autor), Ana Inês Gonzáles (Autor), Daiane Pereira Lima (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 21, n 6, 2015. 4 Páginas.
Resumo
Introdução: A qualidade do sono constitui-se em parâmetro relevante na avaliação da saúde em geral, sendo um fator relevante na determinação do risco das doenças cardiovasculares. Objetivo: Validar a versão adaptada do questionário de avaliação do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) para uso em programas de reabilitação cardiopulmonar e metabólica (RCPM). Métodos: Estudo descritivo transversal realizado com 101 pacientes de ambos os sexos, com média de idade de 66,05 (± 13,9) anos. Para a análise estatística foi considerado intervalo de confiança de 95% e valor de significância p <0,05; para a análise de consistência interna foi utilizado o coeficiente de alfa de Cronbach e para a análise da relação entre componentes e itens com o escore total do questionário foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman. Resultados: Todos os componentes do questionário apresentaram boa consistência interna com valor de 0,72. Os componentes que mais se relacionaram com o escore total foram “duração do sono” e “qualidade subjetiva do sono”, sendo que o componente que menos se relacionou foi “alterações do sono”. Dentre os itens a variação foi de 0,584 no item “durante a última semana, em geral, como você classificaria a qualidade do seu sono?”, até -0,611 no item “durante a última semana, quantas horas você conseguia dormir durante a noite?”. Foi possível observar que os itens “tossir ou roncar muito alto” e “frequência para dificuldades do sono por outras razões” não apresentaram correlação com o escore total do questionário. Conclusão: A versão adaptada do PSQI mostrou-se válida para ser utilizada na avaliação do sono em programas de RCPM.