Integra

O termo não define bem, por suave demais, o que foi a eleição para a APEF — Associação dos Professores de Educação Física de São Paulo.

Em nosso número anterior apresentamos as chapas e presumia-se o máximo interesse já que o Departamento de Educação Física estava envolvido até a raiz dos cabelos, para eleger seus funcioná- rios. Toda uma máquina a trabalhar, pois contam-se as centenas seus funcionários, tanto na Capital como no interior.

Mas qual... tudo negativo. Imaginem que a chapa por eles encabeçada não teve além de 36 votos em todo o interior de São Paulo, contra 31 da outra. Isto nos leva a crer que nem mesmo os funcionários empolgaram-se com a mensagem dos chefes.

A que se pode atribuir tão grande desinteresse, se entre os 1800 associados compareceram apenas 195, nem aos menos duas centenas?

Talvez pela apatia de administrações que muito deixaram a desejar, no que respeita ao movimento reivindicatório da classe. Talvez porque as mensagens destes candidatos não chegassem a sensibilizar a maioria. Talvez pela apatia em que se encontra a classe, não vendo no seu órgão condição de representatividade. Talvez.

A verdade é que houve uma decepção geral, tanto para vencedores como para vencidos pela ausência quase que total do associado.

O vencedor, agora com um total de apenas 106 votos irá falar em nome de 1800 (que são inscritos) e mais uns 16000 que nem ao menos se tornaram sócios.

Que força, que prestígio, que capacidade de representação poderá ter?