Resumo

O objetivo deste artigo é fazer uma reflexão sobre a relação entre infância e classe social, apontando para os tratos e políticas neoliberais em relação à situação da criança empobrecida no Brasil. Neste sentido, na perspectiva dos diversos problemas políticos e sociais (violência sexual, maus tratos corporais, prostituição infantil, entre outros), é priorizado o recorte da exploração do trabalho infantil, apontando as conseqüências para a construção da subjetividade das crianças oriundas da classe trabalhadora. O texto propõe-se, por fim, a repensar o conceito de infância na cultura corporal, cujo conceito implícito de criança ainda se apresenta, salvo exceções, de forma homogênea, acrítica, abstrata e ahistórica no âmbito das Ciências do Esporte.

Acessar Arquivo