Influência do Aquecimento Específico e de Alongamento no Desempenho da Força Muscular em 10 Repetições Máximas
Por Rogério César Fermino (Autor), Zegmundo Halas Winiarski (Autor), Rafael José da Rosa (Autor), Luiz Gustavo Lorenci (Autor), Sérgio Buso (Autor), Roberto Simão (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 13, n 4, 2005. Da página 25 a 32
Resumo
O objetivo do estudo foi verificar o número máximo de repetições em cada série com a carga para 10 repetições máximas (10RM) no exercício mesa flexora (FLEX) utilizando diferentes tipos de aquecimento. A amostra foi constituída de 12 indivíduos divididos em dois grupos aleatoriamente (G1 e G2), sendo que o G1 realizou primeiro o exercício com o aquecimento especifico (AE) e o G2 antecedeu com aquecimento com exercícios de alongamento através do método passivo estático (AA). Após 48 horas os grupos inverteram a forma de aquecimento. O tratamento realizado com AE foi uma série de 15 repetições com 50% da carga para 10RM. O tratamento realizado com AA, utilizou duas séries de 20 segundos de duração (20 segundos entre elas) até o limiar subjetivo de dor. Utilizou-se dois minutos de intervalo antecedendo o início do exercício em ambos os aquecimentos. Para verificar a influência dos tipos de aquecimento sobre o número de repetições máximas em cada série, realizou-se a ANOVA de duas entradas
(tipo de aquecimento e séries) com medidas repetidas no segundo fator. Para comparar as diferenças nas repetições totais em todas as séries no exercício para cada forma de
aquecimento, utilizou-se o teste-t pareado (p ≤ 0,05). Não houve diferença significativa no número de repetições máximas entre as formas de aquecimentos, para cada série,
bem como para o somatório envolvendo todas as séries. Em conclusão, as formas de aquecimento, ao menos nos volumes e intensidades estudadas, não exerceram influência no desempenho em uma sessão de exercícios resistidos.
PALAVRAS-CHAVE: : aquecimento específico, flexibilidade, teste de 10RM