Resumo

Neste estudo objetivou-se analisar a influência da atividade física praticada na infância, na adolescência e atualmente, sobre a densidade óssea de mulheres. Participaram do estudo 200 mulheres voluntárias que responderam um formulário padronizado e realizaram densitometria óssea. Os dados analisados através de freqüências, teste t de Student e χ2 , evidenciaram que: a) a maioria (173) das mulheres praticava algum tipo de atividade física no passado, e da mesma forma (166) atualmente; b) as características das referidas práticas, podem ser consideradas dentro dos padrões recomendados pela literatura; c) a perda óssea entre as mulheres que praticaram atividade física na infância e na adolescência foi menor (p<0,03) em relação às que não praticaram; entre as praticantes e não praticantes atuais não houve diferença significativa (p<0,73); d) houve associação

da densidade óssea com as variáveis: consumo diário de café (p<0,05); fases do climatério (p<0,001); uso atual de medicamentos prejudiciais à massa óssea ( p<0,05) e, com a ocorrência de doenças prejudiciais à massa óssea (p<0,01). Conclui-se que poucas variáveis interferiram na perda óssea das mulheres e parece que a prática de atividade física no passado exerceu mais influência sobre a densidade óssea das mulheres do que a prática atual.


 

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