Resumo

A literatura aponta que os policiais estão entre os profissionais vulneráveis à síndrome de Burnout, porem há poucos estudos que investigam esta síndrome e a associam a uma estratégia de enfrentamento. A hipótese deste artigo é de que o exercício físico pode ter associação significativa em relação ao Burnout funcionando como elemento de proteção. Partindo deste ponto, o presente estudo avaliou os níveis de atividade física e a percepção das dimensões da síndrome de Burnout em uma amostra de policiais militares na cidade de Belo Horizonte. Foram utilizados três instrumentos para coleta de dados, cada qual com um objetivo específico: o Inventário de Burnout de Maslach (MBI-HSS), o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e um questionário sociodemográfico. Os resultados mostraram uma prevalência da síndrome de Burnout de 64%, principalmente entre os classificados com baixo nível de atividade física e que executam a atividade de trabalho operacional. Conclui-se que variáveis que se referem a aspectos sócio-afetivos influenciam a percepção desta síndrome assim como o sedentarismo, tendo sido, através das variáveis que apresentaram significância estatística, traçado um perfil do policial sedentário e vulneral ao Burnout e constatado que os níveis de atividade física apresentam associação com os indicadores de Burnout.

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