Resumo

O objetivo deste estudo foi verificar a influência da dominância dos membros inferiores e dos níveis de atividade física (AF) na flexibilidade em sujeitos jovens e saudáveis. Noventa e nove estudantes universitários (46 homens e 53 mulheres) voluntariaram-se para este estudo transversal. A amplitude de movimento (ADM) de flexão do quadril durante o teste passivo de elevação da perna reta foi medida para estimar a flexibilidade dos membros inferiores. Os níveis de AF foram aferidos pela versão curta do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ-SF). O membro dominante dos sujeitos com alto nível de AF apresentou maior valor de flexibilidade do que o membro dominante e não dominante dos sujeitos com baixo nível de AF (p = 0,026 e p = 0,011, respectivamente) e do que o membro não dominante dos sujeitos com moderado nível de AF (p = 0,038). Assim, este estudo demonstrou que a dominância do membro inferior e o nível de AF influenciam nos valores de flexibilidade. Maiores valores de flexibilidade foram observados na perna dominante dos sujeitos com alto nível de AF. Desta forma, esta informação pode ser relevante para o planejamento de protocolos de prevenção de lesões ou de reabilitação em indivíduos com níveis distintos de AF e assimetrias de flexibilidade nos membros inferiores.

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