Resumo

Introdução: Força muscular é fundamental para um envelhecimento saudável, entretanto, a literatura descreve várias ferramentas para mensurar a força muscular. Porém em relação ao teste de dinamômetro isocinético de extensão e flexão de joelho, não há na literatura nenhum padrão (passo a passo) a ser seguido nos testes e retestes em relação a posição dos braços Objetivo: Foi verificar a influência da realização da pega durante a avaliação da força do joelho no dinamômetro isocinético no desempenho do teste e reprodutibilidade em mulheres idosas.

MÉTODOS: Cinquenta e sete mulheres idosas ( 60 anos) foram selecionadas e, destas, 23 foram escolhidas aleatoriamente para realizar os testes duas vezes para análises de reprodutibilidade. Os picos de torque de flexão e extensão de joelho em isocinético a 60°/s e 180/s de velocidade angular e modos de teste isométricos foram avaliados. Os participantes foram solicitados a realizar os testes em duas condições: segurando a alça lateral do dispositivo (segurando), ou apoiando as mãos nos ombros com os braços cruzados (ou seja, não segurando a alça; Cruzado), fol utilizado para análise estatística: teste shapiro-wilk para normalidade dos dados, teste T pareado para comparar o desempenho dos grupos, foi calculado o CEM e o CCI em planilha ajustada e foi criado escore Z para os valores obtidos da diferença percentuals das duas condições. RESULTADOS: Obteve-se maior desempenho (-4%) na condição segurando em relação à condição cruzado, enquanto, foram observados valores do coeficiente de correlação intraclasse (ICC) ligeiramente menores (-5%), sendo que o desempenho no dia 1 e 2 foi diferente para algumas medidas, embora quase todas as medidas apresentassem ICC satisfatório (> 0,900). Nossos resultados sugerem que, ao avaliar a força do joelho em mulheres idosas, o avaliador deve posicionar as mãos sobre os ombros e os braços cruzados na frente do tórax (cruzado), já que escores mais precisos foram obtidos dessa maneira.

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