Influência da Resistência Ao Rolamento no Desempenho de Velocidade no Rúgbi em Cadeiras de Rodas Independente da Classificação Funcional
Por Saulo Fernandes Melo de Oliveira (Autor), Lúcia Inês Oliveira (Autor), Manoel da Cunha Costa (Autor).
Resumo
Nosso objetivo foi verificar as possíveis associações entre o desempenho de velocidade e a resistência ao rolamento (RROL) em atletas de rúgbi em cadeiras de rodas. Dessa forma, 16 jogadores foram avaliados nos próprios locais de treinamento das equipes. Foram coletados o peso dos sujeitos e das cadeiras de rodas, a RROL por um procedimento de campo e a velocidade pelo protocolo de sprint de 20 metros. Os dados foram analisados por meio de procedimentos de correlação de Pearson, correlação parcial e regressão linear simples. Os resultados demonstraram que há uma correlação negativa e significativa entre RROL, o desempenho no teste de velocidade de 20 metros (r= -0,825, p<0,001; R2= 0,680, p<0,001), e a potência propulsiva em 20 metros (r= 0,960, p<0,001; R2= 0,922, p<0,001). Após controle pela classificação funcional e a idade dos atletas, verificou-se que a RROL permaneceu correlacionando-se negativamente com o desempenho de velocidade (r= -0,790, p=0,001; R2= 0,624), e positivamente com a potência propulsiva (r= 0,963, p<0,001; R2= 0,928). Conclui-se que a RROL pode constituir-se em um elemento importante para controle do desempenho de velocidade no rúgbi em cadeiras de rodas, independente da classe funcional e da idade do atleta.