Resumo

Este estudo objetivou analisar o impacto das variáveis cinemáticas sobre o desempenho do chute giro dorsal de atletas de karatê. Participaram da pesquisa 12 atletas, faixas-preta de karatê. Para a aquisição dos dados foram utilizados: estadiômetro, balança, tapete de contato, alvo instrumentado e sistema de centrais inerciais (X-sens MVN Studio®). Para a análise estatística, utilizou-se a Regressão Linear Múltipla (p<0,05). Os resultados evidenciaram que o ângulo mínimo do joelho, o ângulo do joelho no momento do impacto e a amplitude do ângulo do joelho (Modelo 1) apresentaram um impacto de 61% na variabilidade da velocidade máxima do pé no momento do contato com o alvo (p=0,001); ao analisar o impacto do ângulo do joelho no impacto, ângulo mínimo do joelho, velocidade máxima do pé e velocidade do pé no impacto sobre o impulso durante o chute, observou-se que as variáveis cinemáticas explicam 32% do impulso do atleta (p=0,001). Concluiu-se as variáveis cinemáticas são elementos intervenientes na execução do chute, relevando assim a importância da biomecânica como uma ferramenta importante para o aperfeiçoamento de aspectos determinantes do desempenho do chute giro dorsal no karatê.

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