Resumo

O presente estudo tem como objetivo verificar a influência de diferentes intervalos de recuperação sobre o número de repetições máximas em dois exercícios do treinamento de força. Participaram do estudo 15 indivíduos do sexo masculino com idade de 25,44 ± 4,50 anos, estatura de 179,56 cm ± 44,02 cm, massa corporal de  81,10 ± 9,24 kg e índice de massa corporal (IMC) 25,75 kg/m² ± 2,33. Todos os avaliados realizaram cinco sessões de treinamento, sendo uma para aplicação do teste de carga para 10 repetições máximas (RM), uma para aplicação do reteste de 10 RM e mais três sessões, uma para cada intervalo (1, 3 e 5 minutos) proposto pela pesquisa, todas as sessões com intervalo de 48 horas. Definido como total de repetições completadas a última repetição máxima realizada até a falha concêntrica dentro da correta execução proposta. De acordo com os resultados houve diferença intragrupo em séries posteriores executadas nos exercícios supino reto articulado (SRA) e puxada aberta no pulley alto (PAP). Maior diferença encontrada entre os protocolos SEQA e SEQB no SRA (5,31 ± 0,83 RM e 7,84 ± 0,79 RM) e SEQD e SEQE na PAP (6,10 ± 0,61 RM e 8,11 ± 0,70 RM) e entre os protocolos SEQA e SEQC no SRA (5,33 ± 0,80 RM e 9,20 ± 0,80 RM) e SEQC e SEQF na PAP (6,10 ± 0,61 RM e 9,45 ± 0,63 RM), foi encontrado diferença entre os protocolos SEQC e SEQB no SRA, não houve diferença significativa no protocolo de intervalo entre SEQF e SEQE na PAP. Não houve diferenças nos demais protocolos em ambos os exercícios. O presente estudo apresentou diferença significativa no volume total de repetições em ambos os exercícios. Conclui-se que intervalos inferiores a 3 minutos são ineficientes para manutenção do numero de repetições com cargas máximas para 10 RM.

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