Resumo

O jogo de futebol é caracterizado como um esporte de alta intensidade com curtos intervalos de recuperação, sendo assim, parâmetros de mensuração de carga durante o jogo vem sendo analisados para evoluir o desempenho dos atletas. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de diferentes sistemas táticos sobre a intensidade de esforço (IE), potência e fadiga em 10 jogadores, com média de idade de 16,6 ± 0,5 anos. A frequência cardíaca (FC) foi monitorada através de monitores cardíacos (Firstbeat®) durante dois jogos simulados utilizando os sistemas táticos 1-4-4-2 (S-1) e 1-4-3-3 (S-2). Para quantificar os valores de potência máxima (Pmáx.) e potência mínima (Pmín) foi utilizado o teste de corrida anaeróbia RAST (Running-based anaerobic sprint test) em três momentos: T1– teste basal, T2 – teste pós (S-1), T3 – teste pós (S-2). Os valores de FC registrada nos jogos não demonstraram diferenças significativas quando comparado 1-4-4-2 x 1-4-3-3 (FCmáx S-1= 189.4 ± 8.18 e S-2= 193.6 ± 5.13 bpm) (p 0,151).  A FC média registrada no S-1 foi 162.6 ± 7.23 e S-2 = 164.3 ± 9.64 bpm (p 0,711). Os valores de potência não apresentaram alterações significativas quando comparadas nos três momentos (T1, T2, T2). Houve um aumento significativo nos valores do índice de fadiga entre os momentos T1 e T2 (*p < 0,05). Os resultados obtidos nesta pesquisa demonstram que ambos os sistemas táticos estudados apresentaram respostas semelhantes da FC e não foram capazes de alterar os valores de potência máxima e mínima nos jogadores.

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