Influência de Dietas à Base de Alimentos Regionais e da Natação em Ratos de Meia Idade
Por Ana Patrícia Jaques Marques (Autor), Francisca Martins Bion (Autor), Fernando Guimarães (Autor), Florisbela de Arruda Câmara e Siqueira Campos (Autor).
Em Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (até 2003 Revista Paulista de Educação Física) v. 17, n 1, 2003. 11 Páginas. Da página 64 a 74
Resumo
Os efeitos da ingestão de uma alimentação balanceada, associada à prática regular de exercício no equilíbrio fisiológico e na saúde de indivíduos idosos ainda não estão totalmente esclarecidos. Para conhecer experimentalmente esses efeitos, utilizou-se 72 ratos machos Wistar com 255 dias de idade, divididos igualmente em três grupos exercitados e três sedentários, recebendo as dietas: D1- hiperprotéica/hipolipídica, D2- hipoprotéica/hipolipídica e D3- normoprotéica/normolipídica, compostas de feijão carioca, arroz, farinha de mandioca e frango, registrando-se semanalmente a ingestão alimentar e o peso corporal. Os ratos exercitados realizaram natação de 40 minutos diários, cinco vezes por semana, totalizando 40 dias de treinamento. Após 60 dias, uma amostra da carcaça foi retirada para dosar a gordura, pelo método de Entenman (1957). Os grupos exercitados apresentaram menor percentual de gordura da carcaça (D1-7,36%, D2-5,43% e D3-9,2%) quando comparados com os sedentários (D1-11,49%, D2-8,49% e D3-12,25%). Os grupos exercitados perderam peso (D1-5,98 g, D2-33,1 g e D3-25,33 g) ocorrendo o oposto com os sedentários que ganharam (D1-7,2 g, D2-23,0 g e D3-25,33 g), com evolução semanal ascendente. A ingestão alimentar dos grupos D2 e D3 sedentários foram maiores, e no grupo D1 exercitado foi maior. Os achados inferem que uma dieta equilibrada, aliada à prática de exercício físico, são benéficos para a prevenção e melhora de desordens típicas da meia idade.