Resumo

Sumarizar as evidências das últimas duas décadas sobre o efeito do exercício no desfecho de diferentes infecções virais.

MÉTODOS: Foi realizada busca de artigos científicos nas bases de dados PubMed, Google Acadêmico, SciELO, LILACS e Web of Science, publicados entre 2001 e 2020, que relacionaram a atividade física com infecções virais. Após análise de título, resumo e texto completo, foram selecionados os que atendiam ao objetivo da pesquisa, excluindo trabalhos com animais, artigos de revisão ou publicados em idiomas que não fossem o português, inglês e espanhol. Após seleção final, foi realizado fichamento dos textos e escrita da revisão.

RESULTADOS: Após busca e aplicação dos critérios de exclusão foram selecionados 49 artigos. A maior parte das publicações se concentravam nas temáticas do vírus da imunodeficiência humana e os herpesvírus humanos tipos 4 e 5. Em menor medida foram encontradas pesquisas sobre a relação da atividade física e os vírus das hepatites B e C, vírus T-linfotrópico humano do tipo 1 e alguns vírus causadores de infecção no trato respiratório.

CONCLUSÕES: Exercícios físicos intensos podem ser prejudiciais (ou até inviáveis) para infectados por Herpesvírus humano tipos 4 e 5 e vírus Influenza, pacientes com hepatites B e/ou C crônicas em estágio avançado de hepatopatia ou com paraparesia espástica tropical causada pelo Vírus T-linfotrópico humano do tipo 1 (HTLV-1). Em geral, a atividade física não desgastante e regular é benéfica para prevenir o adoecimento e o desenvolvimento de quadros clínicos graves ou fatais.

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