Resumo

Objetivo: analisar se ao aplicarmos a técnica facilitação neuromuscular propioceptiva e o alongamento estático nos voluntários haveria alguma interferência nos resultados. Métodos: foi utilizado um banco de cadeira extensora, uma planilha para anotar os resultados, uma balança e um estadiômetro portátil. A amostra deste estudo foi de 15 voluntários do sexo masculino. Foram necessárias 3 sessões para a conclusão da coleta completa. Primeiramente identificamos o valor da 1RM em ambas as pernas dos voluntários na cadeira extensora, após 48h aplicamos o alongamento estático e em seguida o teste de 1RM com a mesma carga encontrada anteriormente, aplicamos o re-teste e no terceiro e último dia (48h após), aplicamos o FNP utilizando o mesmo esquema acima. Resultados: Após a aplicação da facilitação neuromuscular propioceptiva, houve um decréscimo de 6,7 % na perna direita e 5,5% na perna esquerda em seu desempenho máximo, enquanto após o alongamento tivemos um aumento de 1,2% na perna direita enquanto a perna esquerda se manteve estável. Conclusão: houve um decréscimo da força máxima em ambas as pernas ao aplicarmos a técnica FNP, 6,7% na perna direita e 5,5% na perna esquerda.

Referências

Kraemer WJ, Adams K, Cafarelli E, Dudley GA, Dooly C, Feigenbaum MS, Fleck SJ, Franklin B, Fry AC, Hoffman JR, Newton RU, Potteiger J, Stone MH, Ratamess NA, Triplett-McBride T. American College of Sports Medicine position stand. Progression models in resistance training for healthy adults. Med Sci Sport Exer 2002; 34(2):364-380.

Cesar EP, Barra Filho MG, Lima JRP, Aidar FJ, Dantas EHM. Modificações agudas dos níveis séricos de creatina quinase em adultos jovens submetidos ao trabalho de flexionamento estático e de força máxima. Motri 2008; 4(3), 49-55.

Galdino LAS, Nogueira CJ, César EP, Fortes MEP, Perrout JR, Dantas EHM. Comparação entre níveis de força explosiva de membros inferiores antes e após flexionamento passivo. Fitness & Performance Journal, Rio de Janeiro 2005; 4(1), 11-15.

Bacurau RFP, Monteiro GA, Ugrinowitsch C, Tricoli V, Cabral IF, Aoki MS. Acute effect of a ballistic and a static stretching exercise bout on flexibility and maximal strength. J. Strength Cond. Res, 2009; 23(1), 304-308.

McHugh MP, Cosgrave CH. To stretch or not to stretch: The role of stretching in injury prevention and performance. Scandinavian Journal of Medicine and Science in Sports 2010; 20(2), 169-181.

Safran MR, Seaber MAV, Garrett WE. Warm-up and muscular injury prevention an update. Sports Medicine 1989; 8(4), 239-249.

Almeida GPL, Carneiro KKA, Morais HCR, Oliveira JBB. Influência do alongamento dos músculos isquiostibial e reto femoral no pico de torque e potência máxima do joelho. Fisioter. Pesqui. 2009; 16(4), 346-351.

Minayo MC. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Rio de Janeiro: Abrasco; 2004.

Simão R, Poly MA, Lemos A. Prescrição de exercícios através do teste de 1RM em homens treinados. Fitness & Performance Journal 2004; 3(20, 47-52.

Fitts RH. The cross-bridge cycle and skeletal muscle fatigue. J Appl Physiol 2008; 104(2) 551-558.

Choi SJ, Xidrick JJ. Combined effects of fatigue and eccentric damage on muscle power. J Appl Physiol 2009; 107 (4): 1156-64.

Fowles JR, Sale DG, Macdougall JD. Reduced strength after passive stretch of the human plantarflexors. J Appl Physiol 2000; 89(3), 1179-1188.

Marek SM, Cramer JT, Fincher AL, Massey LL, Dangelmaier SM, Purkayastha S, Culbertson JY. Acute effects of static and proprioceptive neuromuscular facilitation stretching on muscle strength and power output. J Athl Train 2005; 40(2), 94-103.

Bastos CLB, Rosário ACS, Portal MND, Neto GR, Silva AJ, Novaes JS. Influência aguda do alongamento estático no comportamento da força muscular máxima. Motri 2014; 10(2), 90-99.

Funk DC, Swank AM, Mikla BM, Fagan TA, Farr BK. Impact of prior exercise on hamstring flexibility: A comparison of proprioceptive neuromuscular facilitation and static stretching. J. Strength Cond. Res 2003; 17(3), 489-492.

Minshull C, Eston R, Bailey A, Rees D, Gleeson N. The differential effects of PNF versus passive stretch conditioning on neuromuscular performance. Eur J Sport Sci 2014; 14(3), 233.

Shrier J, Gossal K. Myths and truths of stretching: Individualized recommendations for healthy muscles. Phys Sportsmed 2000; 28(8), 57-63.

Barroso R, Tricoli V, Gil SS, Ugrinowitsch C, Roschel H. Maximal strength, number of repetitions, and total volume are differently affected by static-, ballistic-, and proprioceptive neuromuscular facilitation stretching. J. Strength Cond. Res 2012; 26(9), 2432-2437.

Bradley PS, Olsen PD, Portas MD. The effect of static, ballistic, and proprioceptive neuromuscular facilitation stretching on verti-cal jump performance. J. Strength Cond. Res 2007; 21(1), 223-226.

Church JB, Wiggins MS, Moode FM, Crist R. Effect of warm-up and flexibility treatments on vertical jump performance. J. Strength Cond. Res 2001; 15(3), 332-336.

Marek SM, Cramer JT, Fincher AL, Massey LL, Dangelmaier SM, Purkayastha S,Culbertson JY. Acute effects of static and proprioceptive neuromuscular facilitation stretching on muscle strength and power output. J. athl. Train 2005; 40(2), 94-103.

Miyahara Y, Naito H, Ogura Y, Katamoto S, Aoki J. Effects of proprioceptive neu-romuscular facilitation stretching and static stretching on maximal voluntary contraction. J. Strength Cond. Res 2013; 27, 195-201.

Kubo K, Kanehisa H, Kawakami Y, Fukunaga T. Influence of static stretching on viscoelastic properties of human tendon structures in vivo. J. Appl. Physiol 2001; 90(2), 520-527.

Wilson G, Murphy A, Pryor J. Musculotendinous stiffness: Its relationship to eccentric, isometric, and concentric performance. J. Appl. Physiol 1994; 76(6), 2714-2719.

Acessar