Influência do Modelo Alométrico na Relação Entre Consumo Máximo de Oxigênio e Desempenho de Corredores Fundistas
Por Guilherme Cesca Detoni (Autor), Vinícius Machado de Oliveira (Autor), Cristhian Ferreira (Autor), Marcos Roberto Queiroga (Autor), Leonardo Alexandre Peyré Tartaruga (Autor), Marcus Peikriszwili Tartaruga (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciências do Esporte v. 37, n 4, 2015. Da página 389 a 394
Resumo
Investigou-se o efeito do modelo alométrico na relação entre o consumo máximo de oxigênio (VO2máx) e o desempenho em corrida de longa distância. Doze corredores fundistas do sexo masculino (idade: 28,6 ± 7,4 anos; massa corporal: 67,9 ± 9,4 kg; estatura: 1,71 ± 0,7 m) submeteram-se a um teste máximo de esforço em esteira rolante para a determinação do VO2máx e participaram de uma corrida máxima de 10.000 m. Apesar das diferenças significativas verificadas entre as formas de relativização do VO2máx (pela massa corporal total, pelo expoente alométrico amostral e pela massa corporal magra), as fortes correlações verificadas entre VO2máx e desempenho demonstram que a predição deste independe da forma de relativização da potencia metabólica máxima.
