Influência do Treinamento Resistido no Equilíbrio Corporal de Pacientes com Doença de Parkinson
Por Anamei Silva Reis (Autor), Thiago Gonçalves Gibson Alves (Autor), Renilson Moraes Ferreira (Autor), Wilson Mateus Gomes da Costa Alves (Autor), Thiago Alencar de Lima (Autor), Erik Artur Cortinhas Alves (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
INTRODUÇÃO: A Doença de Parkinson (DP), é a segunda doença degenerativa mais comum em todo o mundo. A DP é caracterizada pela perda progressiva da dopamina o que causa problemas nos movimentos voluntários, ademais ocorre a dimuição da força, o que afeta a instabilida postural e o comprometimento da marcha, dessa forma alterando a manutenção do equilíbrio e afetando a capacidade adaptativa do ser humano. Estudos tem demonstrado que o treinamento resisto é eficaz na melhora do equilíbrio corporal em pacientes com DP. OBJETIVO: Avaliar a influência do treinamento resistido sobre o equilíbrio corporal de pacientes com DP. METODOLOGIA: A amostra contou com 21 indivíduos (65,1±10,1 anos) de ambos o sexo (14 homens e 7 mulheres) e com o diagnóstico clínico de DP. Os pacientes foram submetidos a um programa de treinamento resistido de 12 semanas (em dias não consecutivos), que consistiu dos seguintes exercícios (2x séries 8-12 repetições): supino sentado, remada unilateral, panturrilha em pé, levantamento terra e abdominal infra. Para avaliação foi aplicado o teste Time Up and Go, a Escala de Berg e a Escala de Tinetti (Performance Oriented Mobility Assessment-POMA) no início e após o programa de treinamento. Para estatística ultilizou-se o SPSS v.21. O teste de Shaíro-Wilk e o teste t de student foram utilizados para verificar a normalidade e comparar as amostras, respectivamente. Considerou-se p<0,05. RESULTADOS: O tempo de caminhada no teste do Time Up and Go apesentou redução significativa após o período de treinamento (p=0,0177). As características de atividade de vida diária avaliadas através da escala de Tinetti demonstrou mudança significativas (p=0,0488). Houve uma manutenção dos valores de equilíbrio (escala de Berg) durante a realização do estudo (p=0,3475). CONCLUSÃO: O treinamento resistido apresentou resultados positivos na melhora da marcha de pacientes e na conservação do equilíbrio. Este estudo mostrou a eficácia do protocolo de exercício como complemento ao tratamento farmacológico de pacientes com DP.