Influência dos Pontos de Corte Para Mensurar e Classificar o Nível de Atividade Física em Idosos
Por Fernanda Christina de Souza Guidarini (Autor), Samantha Nahas Guimarães (Autor), Pablo Antonio Bertasso Araujo (Autor), Adriano Feretti Borgatto (Autor), Tânia Rosane Bertoldo Benedetti (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 28, n 1, 2017.
Resumo
A atividade física promove benefícios à saúde quando realizada em quantidade adequada. Acelerômetros medem a intensidade de maneira indireta, tornando fundamental a escolha do ponto de corte. O objetivo deste estudo foi comparar a atividade física semanal utilizando diferentes pontos de corte. A amostra foi de 108 idosas que participavam de atividades em centros comunitários de forma regular, sendo 69 do grupo baile e 39 do grupo bingo. As idosas utilizaram acelerômetros durante uma semana, 10h/dia. A prevalência de idosas ativas variou conforme ponto de corte: de 56,9% com Freedson e cols. para 94,5% com Copeland e Esliger no grupo baile; de 35,9% para 74,4% respectivamente no grupo bingo. Diferenças foram encontradas em passos/dia (baile:12.989,6 vs bingo:9.305,4; p=0,05) e de horas de atividades/dia (baile:9,7h vs bingo:7,6h; p=0,005). Padronizar o ponto de corte para uso de pesquisas com idosos torna-se essencial devido às diferenças encontradas neste estudo para um mesmo grupo.
Palavras-chave
Acelerometria; Atividade Motora; Idoso