Resumo

O envelhecimento ocasiona uma redução na capacidade adaptativa do organismo. Por conseguinte, há uma diminuição na aptidão física dificultando a realização de movimentos básicos e o desenvolvimento de potência muscular. Desse modo, entre a formas de minimizar essa redução, tanto o treinamento funcional quanto o treinamento tradicional podem ser utilizados, contudo não há clareza sobre qual é o mais eficaz. Objetivou-se identificar a influência dos treinamentos funcional e tradicional na potência muscular, qualidade de movimento e qualidade de vida em idosas. Quarenta e quatro idosas foram randomicamente divididas em grupo funcional (GF, n = 18), tradicional (GT, n = 15) e controle (GC, n = 11). Foram realizadas 36 sessões com duração de 50 minutos. Foram avaliadas a qualidade de vida (WHOQOL-bref), qualidade de movimento (FMS) e potência muscular. O GF e GT aumentaram significativamente em relação ao GC e aos valores iniciais no FMS. Na potência muscular os grupos GF e GT melhoraram significativamente comparado ao pré-teste, mas não em relação ao GC. Na qualidade de vida, apenas o GF apresentou melhora significativa. Ambos os métodos aplicados demostraram a capacidade de melhorar a qualidade de movimento e potência muscular. Contudo, o treinamento funcional obteve resultados superiores na qualidade de vida e de movimento. 

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