Resumo

Maior ressíntese de glicogênio e redução da proteólise são dois objetivos importantes da refeição pós-exercício, porém não há ainda um consenso de qual refeição seria próxima da ideal para alcançá-los da melhor maneira possível. Tal dieta também pode vir a inibir significativamente a taxa de lipólise/oxidação de ácidos graxos. Neste trabalho, objetivou-se investigar se a ingestão de carboidratos causa diferentes graus de mobilização de triacilgliceróis e oxidação de ácidos graxos não esterificados no repouso após o exercício, acompanhando, também, o metabolismo glicídico. Para este fim, ciclistas e triatletas foram submetidos a dois testes que compreenderam um exercício com duração de 40 minutos em 50% da carga máxima determinada em um pré-teste de esforço máximo, ingeriram uma solução imediatamente após o seu término, e permaneceram em repouso no laboratório por pelo menos 90 minutos. Em um dos testes, a solução ingerida continha glicose (1g•kg-1), no outro, a solução continha aspartame (placebo). Foram medidas as concentrações plasmáticas de glicose aos 30 minutos antes do exercício, de glicose e lactato logo após, aos 30, 60 e 90 minutos após a execução do mesmo, e de ácidos graxos não-esterificados (NEFAs) e glicerol 30 e 90 minutos após a ingestão das soluções, durante o repouso. Também foram medidas as taxas de utilização/oxidação de glicose e ácidos graxos não esterificados através de calorimetria indireta durante o teste e 25, 55 e 85 minutos após a ingestão das soluções, durante o repouso. Os resultados obtidos mostraram uma grande elevação dos valores glicêmicos dos indivíduos que ingeriram a solução de glicose (1g•kg-1) após 30 minutos de repouso em relação à medida de antes da ingestão (p

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