Resumo


A dismenorréia em mulheres jovens, em muitos casos, provoca interrupção das atividades habituais.Especula-se que as atividades físicas sejam benéfi cas aliviando as dores decorrentes dadismenorréia. Verifi car a influência do nível de atividade física sobre a dismenorréia em mulheresjovens. Participaram do presente estudo 100 estudantes universitárias com idades entre18 e 26 anos. A amostra foi obtida por conveniência, a partir da população feminina do CentroUniversitário Adventista de São Paulo. Só foram incluídas mulheres com histórico de dismenorréiaprimária. Foram excluídas tabagistas, que possuíam fi lhos, acometidas por doença uterinae que faziam uso de contraceptivos hormonais. Todas responderam ao questionário internacionalde atividade física (IPAQ), à anamnese de queixas relacionadas à dismenorréia e à EscalaVisual Analógica (EVA) para a medida da intensidade da dor. Os dados foram consideradosestatisticamente significantes quando p < 0,05. Os grupos de mulheres, segundo o nível deatividade física determinado pelo IPAQ, não diferiram quanto ao IMC, regularidade da menstruaçãoe incômodos causados pela dismenorréia. A intensidade da dor avaliada pela EVA foisignificantemente menor nos grupos de mulheres fi sicamente ativas e muito ativas quandocomparadas às sedentárias (p = 0,0129). Os dados do presente estudo permitem concluir quea prática regular de atividade física é eficaz na redução da dor decorrente de dismenorréia,podendo assim, constituir-se em opção de tratamento não medicamentoso.
 

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