Resumo

No andar, o risco de quedas em idosos é maior. O objetivo é estudar o risco de quedas na locomoção sem visão e a relação entre orientação espacial, veering e controle postural. Participaram 27 adultos (25,2±4,5 anos, 1,68±0,10m, 63,8±10,3kg); 27 idosos AF (72,1±4,3 anos, 1,60±0,09m, 68,5±13kg); 12 idosos RQ (72,3±6 anos, 1,57±0,08m, 67,4±10,9kg). Eles caminharam 15m sem visão com um acelerômetro fixo entre L1 e L2. Variáveis: grupo; variabilidade do desvio; erro absoluto e variável; DFA; Tc; HST; DLT. O idoso RQ teve maior variabilidade do desvio (F(2,63)=4,6, p=0,01), erro absoluto (F(2,63)=16,64, p<0,0001) e variável (F(2,63)=4,5, p=0,01). Grupo (F(2,652)=48,9, p<0,0001) e direção (F(1,652)=444,5, p<0,0001) afetaram o DFA, e foi maior nos idosos e em AP (p<0,0001). O grupo (F(2,652)=29,3, p<0,0001) e direção (F(1,652)=605, p<0,0001) afetaram o HST, no idoso RQ e na ML (p<0,0001). O grupo (F(2,652)=30,8, p<0,0001) e direção (F(1,652)=178, p<0,0001) afetaram HLT,que foi maior nos idosos e em ML (p<0,0001). A forma como o indivíduo caminha nas direções ML e AP são diferentes. O controle da oscilação é anti-persistente na direção ML e persistente na AP. Os idosos dependem mais da visão na estabilização ML na locomoção. Os idosos RQ apresentam maior veering, os idosos AF e adultos têm veering semelhante. A AF pode retardar o envelhecimento quanto à estabilidade dinâmica e à memória espacial durante a locomoção sem visão, diminuindo o risco de quedas

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