Resumo

Os objetivos foram verificar a influência da seleção de estágios da fase incremental e o uso do lactato pico após indução hiperlactacidêmica na determinação da intensidade de lactato mínimo (iLACmin). Doze universitários moderadamente ativos (23±5 anos, 78,3±14,1 kg, 175,3±5,1 cm) realizaram um teste incremental máximo para determinação do ponto de compensação respiratório (PCR) (início a 70 W e incrementos de 17,5 W a cada 2 minutos) e um teste de lactato mínimo (indução com Wingate, fase incremental iniciado a 30 W abaixo do PCR e incrementos de 10 W a cada 3 minutos) em cicloergômetro. A iLACmin foi determinada utilizando ajuste polinomial de segunda ordem, aplicando cinco seleções de estágios da fase incremental: 1) Utilizando todos os estágios obtidos (iLACminP); 2) Utilizando todos os estágios antes e dois após à iLACminP (iLACminA); 3) Utilizando dois estágios antes e todos após à iLACminP (iLACminB); 4) Utilizando o maior e mesmo número possível de estágios anteriores e posteriores à iLACminP (iLACminI); 5) Utilizando todos os estágios e o lactato pico após indução (iLACminD). Não foram encontradas diferenças entre iLACminP (138,2±30,2 W), iLACminA (139,1±29,1 W), iLACminB (135,3±14,2 W), iLACmin I (138,6±20,5 W), iLACmiD (136,7±28,5 W) e verificou-se alta concordância entre essas intensidades e iLACminP. O consumo de oxigênio, frequência cardíaca, percepção subjetiva de esforço e lactato nessas intensidades não diferiram e foram fortemente correlacionadas. Entretanto, a iLACminB apresentou o menor índice de sucesso (66,7%). Conclui-se que a seleção de estágios não influenciou na determinação da iLACmin, mas alterou o índice de sucesso.

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