Influência subaguda do resfriamento corporal na percepção da dor muscular de início tardio

Investigar a influência subaguda do uso do resfriamento corporal por imersão em água fria na percepção da Dor Muscular Tardia (DMT), nos músculos posteriores da perna, 24, 48 e 72 horas após a realização de um protocolo de fadiga muscular de três semanas. séries de repetições até falha concêntrica do movimento bilateral de flexão plantar e dorsiflexão. Métodos: 22 participantes não treinados (idade: 20,4±1,7 anos; massa corporal: 65,91±15,38 kg; altura: 166,86±8,47 cm) participaram de um protocolo de exercícios que consistiu em três séries de repetições até falha concêntrica dos músculos das pernas, flexão plantar e movimento de dorsiflexão bilateral, com peso do próprio corpo. Após um minuto, uma das pernas foi submersa em água entre 12 e 14º C, por três etapas de 5 minutos com duração de 1 minuto, totalizando 15 minutos de imersão. Ao mesmo tempo, a outra perna permaneceu em recuperação passiva, servindo como controle. Após 24, 48 e 72 horas, os indivíduos foram testados quanto à percepção do DMT, em ambas as pernas, com algômetro de pressão analógico (pressão de 6kgf/cm²). A percepção da dor foi indicada pelos participantes por meio da Escala Visual Analógica de Dor (EVA). Resultados e conclusões: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre o resfriamento corporal e a recuperação passiva, em ambos os grupos, na avaliação da percepção do DMT às 24, 48 e 72 horas após o protocolo de exercício.

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