Influência do Torque e do ângulo Articular nas Respostas da Freqüência Cardíaca Durante Exercício Isométrico em Homens Jovens
Por R. J. Quitério (Autor), F. R. Moraes (Autor), L. Oliveira (Autor), L. C. Teixeira (Autor).
Em Revista Brasileira de Fisioterapia v. 11, n 3, 2007. Da página 185 a 190
Resumo
OBJETIVO: Avaliar a influência do ângulo articular nas respostas da freqüência cardíaca (FC) induzida pelo exercício isométrico. MÉTODOS: Dez homens saudáveis (23,8 ± 2,5 anos) foram submetidos a testes de contração voluntária máxima (CVM) isométrica, durante 10s, em um dinamômetro eletrônico, nas seguintes condições experimentais: extensão do joelho nos ângulos de 60º e 90º e flexão do joelho nos ângulos de 30º e 90º. A freqüência cardíaca foi registrada durante o repouso (65s), durante a CVM (10s) e durante o período de recuperação (120s). Os dados de torque médio máximo (TMM) e de variação da FC (DFC) foram analisados usando teste de Friedman, com pós-teste de Dunn, e sua correlação foi analisada usando o teste de Spearman (a= 0,05). RESULTADOS: 1) TMM foi significativamente maior nos ângulos de 60º e 90º de extensão em relação aos ângulos de 30º e 90º de flexão (p< 0,05), enquanto entre os dois ângulos de flexão e entre os dois de extensão não foram encontradas diferenças significativas; 2) DFC foi similar em todas as condições experimentais; 3) Não foi encontrada correlação entre TMM e DFC. CONCLUSÕES: Os dados sugerem que a elevação rápida da FC, durante os 10 s de CVM isométrica, independe do ângulo articular e das diferenças morfofuncionais entre os dois grupos musculares estudados. Palavras-chave : freqüência cardíaca; torque; exercício isométrico; flexão e extensão do joelho