Resumo

OBJETIVO: Avaliar a influência do ângulo articular nas respostas da freqüência cardíaca (FC) induzida pelo exercício isométrico. MÉTODOS: Dez homens saudáveis (23,8 ± 2,5 anos) foram submetidos a testes de contração voluntária máxima (CVM) isométrica, durante 10s, em um dinamômetro eletrônico, nas seguintes condições experimentais: extensão do joelho nos ângulos de 60º e 90º e flexão do joelho nos ângulos de 30º e 90º. A freqüência cardíaca foi registrada durante o repouso (65s), durante a CVM (10s) e durante o período de recuperação (120s). Os dados de torque médio máximo (TMM) e de variação da FC (DFC) foram analisados usando teste de Friedman, com pós-teste de Dunn, e sua correlação foi analisada usando o teste de Spearman (a= 0,05). RESULTADOS: 1) TMM foi significativamente maior nos ângulos de 60º e 90º de extensão em relação aos ângulos de 30º e 90º de flexão (p< 0,05), enquanto entre os dois ângulos de flexão e entre os dois de extensão não foram encontradas diferenças significativas; 2) DFC foi similar em todas as condições experimentais; 3) Não foi encontrada correlação entre TMM e DFC. CONCLUSÕES: Os dados sugerem que a elevação rápida da FC, durante os 10 s de CVM isométrica, independe do ângulo articular e das diferenças morfofuncionais entre os dois grupos musculares estudados. Palavras-chave : freqüência cardíaca; torque; exercício isométrico; flexão e extensão do joelho

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