Resumo
Apesar dos avanços nas pesquisas na área de atividade física e medicina, ainda existem diversas contradições a respeito do real risco e benefício da utilização do exercício físico resistido, principalmente o de força de alta intensidade, para hipertensos no que tange suas variáveis metabólicas. Desta forma, o objetivo desta dissertação foi analisar a influência de um programa de treinamento físico de alta intensidade sobre o metabolismo glicídico, protéico, lipídico e hormonal de ratos espontaneamente hipertensos. Para isso utilizamos ratos machos da linhagem de animais espontaneamente hipertensos (SHR) e ratos Wistar Kyoto (WKY), com 20 semanas de vida. Os animais foram divididos em quatro grupos: SHR Sedentário (SHRS); SHR Treinado (SHRT); WKY Sedentário (WKYS); WKY Treinado (WKYT). O treinamento físico de alta intensidade constituía de natação em tanques individuais, na qual os animais realizavam saltos através de uma mochila com velcro acoplada ao tórax do animal, na qual continha uma resistência equivalente a 50% da massa corporal do mesmo, na forma de chumbinhos. Eram realizadas quatro séries de 10 saltos, tendo um intervalo de 1 minuto entre cada série, em cinco dias na semana, durante um período de oito semanas consecutivas. Após o final do treinamento físico os animais passaram pelos testes de tolerância oral a glicose e tolerância a insulina, e após este período os animais forma eutanasiados e coletado soro, através do sangue coletado diretamente do coração, apara as dosagens de glicose, triglicerídeos, colesterol total, HLD e LDL colesterol, proteínas totais, albumina e creatina quinase (CK) e CK-MB, insulina e IGF-1, GH e ácidos graxos livres (A.G.L).