Influência de Um Programa de Treinamento de Flexibilidade Para a Melhoria da Qualidade Física na Senescência
Por Daniela Fátima Tavares de Melo (Autor), Olavo Venâncio de Almeida (Autor).
Em XI Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Introdução: Com o envelhecimento da população tem-se a preocupação
em desenvolver projetos de atividade física que podem contribuir no alcance
da longevidade e qualidade de vida. A redução da fl exibilidade no
envelhecimento pode trazer comprometimento com perda parcial da
independência dos movimentos (ACHOUR JÚNIOR, 1999). A redução da
flexibilidade pode gerar desequilíbrio e instabilidade, o que pode ocasionar
quedas e lesões em gerontes (DANTAS, 2003, 2005). Objetivo: Analisar o
grau da flexibilidade dos indivíduos envolvidos na pesquisa, elaborar e
exe c u t a r o prog rama pra me lhor i a da fl ex ibi l idade na s ene s c ênc i a ,
proporcionar melhora na qualidade de vida após execução do programa
de flexibilidade. Metodologia: Foram envolvidos quatro indivíduos do
gênero feminino com idade variando entre 60 a 75 anos. Aplicou-se o
teste de sentar e alcançar (JOHNSON & NELSON, 1979). No período de dois
em dois meses durante oito meses, era aplicado o teste, com três tentativas
e coletada a melhor marca. Os avaliados ficavam assentados, com pernas e
braços estendidos, faziam flexão do tronco a frente tentando alcançar a
melhor marca com as mãos. Durante o teste, alguns por motivos especiais
(Ma l Pa rk i n s o n , o b e s i d a d e ) , e s t avam c om a s p e rn a s l i ge i rame n t e
flexionadas. Todos os indivíduos faziam exercícios de flexibilidade três
vezes por semana no mesmo local e horário, com duração de 40 minutos
em ambiente arejado. Resultado: Os resultados sugerem que a autonomia
funcional deste grupo sofreu alterações, que podem refletir nos aspectos
físicos com melhor desempenho nas atividades da vida diária e redução
dos riscos de quedas, tornando o idoso útil e independente. Após a
realização dos dados coletados observa-se que 80% dos indivíduos
apresentaram melhora na flexibilidade, 20% está distribuído em outros
níveis. Conclusão: Pode-se concluir que a aplicação de um programa de
flexibilidade, com exercício físico, beneficia a qualidade de vida, proporciona
melhora na coordenação, equilíbrio, podendo aumentar a perspectiva de
vida com a diminuição dos efeitos degenerativos do envelhecimento.