Influência da Velocidade na Biomecânica da Marcha
Por Sebastião Iberes Lopes Melo (Autor), Joseani Paulini Neves Simas (Autor), Juliano Tibola (Autor), Marcos Rogério Giusti (Autor), Mário César Andrade (Autor), Juliana Gonçalves (Autor), Aluísio Otávio Vargas ávila (Autor).
Em VII Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
A marcha é o mecanismo atualmente mais utilizado pela população na busca de melhoria de parâmetros relacionados a saúde, estética e qualidade de vida. Do ponto de vista biomecânico pode-se. apresentar estruturalmente modificado entre indivíduos, e para um mesmo indivíduo em diferentes velocidades. Sendo assim, este estudo foi realizado com objetivo de avaliar a influência da velocidade sobre a biomecânica da marcha, e, especificamente: verificar o comportamento das variáveis dinâmicas e analisar o padrão da curva de força de reação do solo. Participaram do estudo, causai comparativo, 31 sujeitos adultos praticantes de caminhada de ambos os sexos, selecionados pelo processo casual sistemático. Utilizou-se a esteira Kistier- Gaitway, com duas plataformas de força, KISTLER 981OSI, acopladas a sua base. Os dados foram tratados utilizando-se a estatística descritiva e inferencial. Constatou-se que a velocidade produziu alterações significativas em quase todas as variáveis analisadas, exceto para o 2o pico de força. Na variável tempo de contato, encontrou-se uma diminuição não linear em relação a velocidade. O comportamento das curvas de força reação respectivamente nas velocidades de 4, 5 e 6 km/h, evidenciou que o primeiro pico de força apresentou uma incidência de 64,81%, 74,07% e 67,64%; já o 2o pico de força, 31,48%, 22,22% e 29, 41% e em torno de 3,0% apresentaram equivalência entre os picos. Conclui-se que as variáveis amplitude da passada e o 1e pico de força, sofreram aumento da velocidade e os praticantes de caminhada enfatizaram a utilização do calcanhar na fase de apoio simples.