Resumo

A realização de diversos megaeventos esportivos no País (como Jogos Mundiais Militares, em 2011, a Copa das Confederações em 2013, a Copa do Mundo FIFA, em 2014, e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016),foi anunciada por alguns como o momento deredenção da Educação Física. O suposto “tsunami esportivo” finalmente traria para a área os reclamados investimentos, além de reconhecimento e prestígio para seus profissionais.Os impactos de tais ações, como era de se esperar, foram sentidostambém dentro das escolas. Principalmente nas aulas de Educação Física, entendidas como espaço privilegiado para a massificação da prática esportiva. “Surfando nessa onda”, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), entidade jurídica de direito privado,integrante do Sistema Nacional do Desporto, responsável por “promover e aprimorar as práticas desportivas de rendimento” (art. 13, Lei 9.615/98), ampliou sua influência sobre o desporto escolar.

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